A alopecia de padrão feminino (APF) é a principal causa de alopecia em mulheres adultas. Sua frequência aumenta com a idade, acometendo cerca de 25% das mulheres até os 50 anos e chegando a 40% até os 70 anos. Caracteriza-se como alopecia difusa não cicatricial, decorrente de progressiva miniaturização e posterior redução do número de folículos pilosos (FPs), principalmente nas regiões frontal e parietal do couro cabeludo.
A representação do cabelo saudável na vida da mulher implica em sentimentos de autoestima, interação social e qualidade de vida. Em estudo brasileiro, o temor relacionado a perder todos os cabelos era tão grande quanto o de se desenvolver um infarto do miocárdio.
Apesar de sua elevada frequência e relevância, a fisiopatologia da APF ainda não é completamente elucidada. Há o envolvimento de evidências de elementos genéticos, hormonais e, possivelmente, ambientais.
Existem diversas opções de tratamento, individualizadas de acordo com o grau de calvície, idade, comorbidades, desejo de engravidar, entre outros. Consulte a avaliação do médico especialista para indicar o seu tratamento individualizado, com planejamentos a longo prazo.